5 explicações sobre o crescente mercado de reconhecimento facial 

5 explicações sobre o crescente mercado de reconhecimento facial 

Tecnologia avança principalmente junto a empresas e órgãos de segurança  

Crédito da imagem:  Brian Penny/Pixabay

Ancorado principalmente junto a empresas e órgãos de segurança, o mercado de reconhecimento facial cresce em ritmo acelerado no Brasil.

Em 2023, os negócios de segurança eletrônica, que incluem as câmeras de reconhecimento, movimentaram R$ 12 bilhões, segundo a Abese, entidade representativa do setor.

Para este ano, a estimativa é de que a movimentação deverá crescer em 18,5%.

O blog FIEE apresenta a seguir 5 explicações sobre esse crescente mercado de reconhecimento facial no País.

 

Confira:

 

Por que o setor avança tanto?

Devido à eficácia nos resultados. Tome o exemplo do Espírito Santo, estado que adota as câmeras para monitorar veículos nas estradas.

Entre fevereiro de 2023 e o deste ano, 7 mil veículos foram identificados com alguma desconformidade, seja de peso, de placa, de documentação. Antes, essa identificação era feita por blitze (leia mais a respeito aqui). 

 

Produtos com recursos de IA

Segundo a Abese, que representa o setor, 54% de todos os produtos fabricados já possuem recursos de Inteligência Artificial (IA) embarcados.

“As soluções com IA devem ditar os próximos passos do setor e fomentar um maior interesse por soluções de alto desempenho com capacidade para aprimorar a análise e as respostas em tempo real já nos próximos anos”, relata Selma Migliori, presidente da entidade.

 

Onde o segmento deve crescer no Brasil?

Conforme a entidade do setor, o segmento deverá saltar 18,5% neste ano no Brasil impulsionado por soluções de segurança eletrônica em setores como portarias eletrônicas para condomínios, câmeras corporais utilizadas em agentes policiais, a adoção generalizada dos sistemas de reconhecimento facial para controle de acesso em empresa, centros educacionais, eventos, etc.

 

Como é o avanço do setor em imóveis?

Pesquisa da Abese mostra que, atualmente, 37% dos imóveis do país contam com algum tipo de sistema de monitoramento.

Mais de 12 mil condomínios já adotaram soluções de portaria remota em todo Brasil, destaca a entidade.

Tudo em nome da segurança. Exemplo: “80% de todos os processos de validação de entrada e saída de visitantes, prestadores de serviço e habitantes são checados eletronicamente, dificultando a ação de grupos criminosos, uma vez que minimizam as vulnerabilidades dos condomínios”, destaca a entidade.

 

Quem fornece serviços de reconhecimento facial?

Cerca de 50 empresas oferecem serviços e produtos do segmento no Brasil, seja online ou com presença física, o que inclui companhias públicas como o Serpro.

Mas praticamente duas companhias lideram este mercado: a brasileira Intelbras e a chinesa Dahua