Em recuperação, vendas de PCs para empresas atraem novas marcas
Em recuperação, vendas de PCs para empresas atraem novas marcas
Foco é disputar o crescente mercado de computadores pessoais no país
Em recuperação, principalmente no mercado corporativo, o mercado de vendas de computadores pessoais (PCs) no Brasil atrai novas marcas competidoras.
É o caso das fabricantes taiwanesas de computadores Acer e Asus. Ambas são conhecidas vendedoras de notebooks no varejo, mas entram firme na disputa pelas empresas privadas e públicas.
A ofensiva das fabricantes nesses segmentos, liderados pela americana Dell e pela chinesa Lenovo, tem um motivo só: participar ativamente das vendas que indicam crescimento.
Sinal positivo
A expectativa é de que neste ano as vendas dos fabricantes cheguem a 7,64 milhões de PCs no país, principalmente a empresas, varejo e ao setor público, projeta a consultoria IDC Brasil ao jornal Valor (leia aqui).
Se comparada com o desempenho de 2023, a projeção representa queda de 1%. Ainda assim, trata-se de sinal positivo diante da redução de 10,2% nas vendas do ano passado.
Conforme a consultoria relata ao Valor, a expectativa de vendas melhores neste ano está no ciclo de troca de máquinas no mercado corporativo.
Essa substituição é esperada após o pico de demanda em 2021, quando, no auge da pandemia, cresceu - e muito - o trabalho remoto.
Vale aí um detalhe: a previsão de vendas neste ano dependerá, também, do comportamento do dólar e dos custos dos fretes internacionais, ambos impactantes no valor final do PC.
Demanda via IA
Ainda segundo a IDC, as vendas de computadores no país deverão chegar a 7,96 milhões em 2025, alta de 4,1% sobre o desempenho de 2024.
Essa previsão otimista se dá também pelo maior uso da inteligência artificial (IA) generativa a partir do próximo ano, o que deverá exigir novos PCs.
Locação ganha força
Também deve acelerar o mercado de PCs o modelo de locação atrelado a contratos de serviços, caso de atualizações e manutenção de máquinas.
A Acer não tem do que reclamar de seu ‘Acer as a Service’, na qual oferece desde a locação de hardware até um pacote completo de serviços.
Otimista com o pacote, a empresa prevê que ele represente 10% do faturamento deste ano, destaca o site It Forum (leia aqui).