4 destaques da recém criada Comissão de Estudos Especial ABNT em Indústria 4.0
4 destaques da recém criada Comissão de Estudos Especial ABNT em Indústria 4.0
Objetivo é fortalecer o processo de transformação digital da indústria brasileira
Crédito da imagem: Freepik / Delcy Mac Cruz
Assim como a indústria eletroeletrônica, outros segmentos industriais, de serviços e do agro acabam de ganhar apoio de excelência quando se trata do ecossistema da Indústria 4.0.
Trata-se da Comissão de Estudo Especial de Indústria 4.0 (ABNT/CEE-254).
Instalada em 18 de junho, ela possui como escopo a Normalização no campo da Indústria 4.0, visando ao fortalecimento do processo de transformação digital da indústria brasileira.
“A normalização irá pavimentar o caminho para que a indústria, mas também o setor de serviços, agricultura, possam adotar os princípios da Indústria 4.0 de modo estruturado e padronizado”,
relata Nelson Al Assai Filho, diretor de normalização da ABNT no LinkedIn.
O blog FIEE apresenta a seguir 4 destaques da recém-criada Comissão de Estudos Especial ABNT em Indústria 4.0.
Confira:
1 - Adoção estruturada
Conforme o diretor da ABNP, a normalização dos princípios permitirá o fomento de uma SMART Economy e SMART Society no Brasil, mas de forma mais eficiente, ágil e sustentável.
2 - Desafios e oportunidades
Durante a instalação da Comissão, com mais de 50 participantes, foram listados focos da iniciativa para o Brasil em:
- Inovação Tecnológica
- Transformação Digital
- Gestão baseada em Dados
- Maior eficiência e redução de emissões e impactos ambientais
- Melhoria na qualidade de emprego e indicadores sociais
- Neoindustrialização
- Inserção nos mercados globais
3 - Integração de tecnologias
A ABNT/CEE-254 compreende a aplicação e a integração das tecnologias vinculadas à Indústria 4.0.
Exemplos: armazenamento e processamento de dados (computação em nuvem e Big Data); blockchain; automação e robotização; cibersegurança; integração de sistemas; inteligência artificial; internet das coisas; manufatura aditiva; protocolos de comunicação; conectividade; realidade aumentada; sensores.
Integra, também, atuadores e novas tecnologias correlacionadas, no que concerne a terminologia, diretrizes, requisitos, procedimentos e generalidades).
Detalhe: exclui os aspectos intrínsecos da tecnologia pertencentes ao âmbito de atuação do ABNT/CB-021.
4 - Quem ‘construiu’ a Comissão
A construção foi feita em conjunto, segundo o diretor da ABNT, Nelson Al Assai Filho, com:
- Comitê Brasileiro (CB03) - Eletricidade (Abinee);
- Comitê Brasileiro (CB04) - Máquinas e Equipamentos (Abimaq); e
- Comitê Brasileiro (CB-21) - Tecnologias de Informação (ABES).
“Incentivamos a participação nessa comissão importantíssima para o desenvolvimento da indústria”, relata Israel Guratti, gerente de tecnologia e política industrial da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE) e conselheiro do Comitê Brasileiro de Eletricidade, Eletrônica, Iluminação e Telecomunicações (COBEI).