Circuitos impressos: o que fazer para manter a tecnologia PTH eficaz e com baixo custo 

Com mais de meia década de uso, a Pin Through Hole segue estratégica como componente

Crédito da imagem: 2B Automação/Divulgação

Os circuitos impressos (denominados em inglês pelas siglas PCB e PCBA) seguem prioritários como componentes de dispositivos eletrônicos. Que o digam as indústrias automobilística, militar, aeroespacial e médica, tradicionais usuárias de aparelhos fabricados com esses circuitos.

Assim como eles continuam firmes e fortes, suas formas de montagem seguem em linha, caso, por exemplo, da PTH (Pin Through Hole), ou “terminal inserido no furo” em tradução literal.

Também chamada de tecnologia through-hole, ou thru-hole, representa esquema de montagem usado em componentes eletrônicos e que envolve o uso de pinos nos componentes. Por sua vez, são inseridos em buracos abertos nas PCBs e soldados às superfícies no lado oposto.

Benefícios

Que benefícios a montagem através do orifício oferece?

Uma característica importante é que ela garante ligações mecânicas, uma vez que os componentes são soldados na placa de circuito de forma manual ou por máquina. Por sua vez, isso permite que a solda flua através das placas para unir-se de forma mais eficaz.

Esse nível aprimorado de durabilidade torna a fabricação de orifícios passantes ideal para componentes mais volumosos, caso dos capacitores eletrolíticos ou semicondutores em embalagens grandes, onde é necessária força extra de montagem para lidar com o estresse físico.

Detalhe: é relativamente barato e tem alta tolerância ao calor.

Vai daí que em setores nos quais a confiabilidade e a segurança são primordiais, como o aeroespacial e de defesa, a tecnologia PTH é o método de montagem preferido pelos fabricantes, justamente para suportar ambientes hostis onde força, colisões e temperaturas extremas são comuns.

Toda atenção à qualidade

Tradicional, com mais de 50 anos de mercado global, a montagem PTH avança principalmente em aplicações nas quais o orçamento é um fator crucial.

E é aí que entra a qualidade dessa solução tecnológica.

Como o PTH tem décadas e décadas de vida, seus modelos precisam de upgrade.

Investir em melhoria é inevitável, assim como também o é escolher - e bem - o fornecedor desse serviço.

Somente assim haverá melhoria da disposição dos componentes, alterações para lá de adequadas na estrutura e as esperadas melhorias visando a redução de custos.

Certo, mas como escolher esse fornecedor?

-       Em primeiro lugar, o candidato a fazer upgrade na PTH deve ter referência de sobra.

-       Exemplo de qualidade de referência: o fornecedor não deve induzir o cliente a trocar o componente PTH pela tecnologia SMD, mais recente, mas nem por isso substituta da veterana thru-hole. Aqui, vale o ‘cada caso é um caso.’

-       Oferecer suporte personalizado é outro diferencial

RETRANCA

Expositores de PTH na FIEE

A tecnologia PTH estará presente na FIEE, principal feira de soluções em Automação & Conectividade e Equipamentos Elétrico & Eletrônico, programada entre os dias 18 a 21 de julho de 2023 na São Paulo Expo.

No caso, a tradicional tecnologia será apresentada por expositores como a 2B Automação.

Com mais de 10 anos de atuação e localizada em Americana (SP), a empresa tem estrutura de equipamentos para usinagem, tais como centros de usinagem, fresas, tornos, retíficas, entre outros.

No caso da PTH, a 2B oferece soluções como o Pallet Wave, desenvolvido em fibra ESD para trabalho em processo Lead-Free, resistente a temperaturas até 350ºC, com elevada estabilidade mecânica resistente ao desgaste, tempo de vida médio de 10.000 ciclos sobre a onda.

O modelo tem solução para produtos onde a PCB necessite de apoio e alinhamento para os componentes PTH.