Por que é estratégico redobrar a garantia da segurança de caldeiras
Equipamentos operam em altas temperaturas durante processo de geração de eletricidade
Crédito da imagem: Usina Cerradão
A energia elétrica produzida no Brasil é em sua maioria renovável. Ou seja: é sustentável e gera baixas emissões de dióxido de carbono (CO2), que provocam gases de efeito estufa e resultam em aquecimento global.
O Brasil é reconhecido mundialmente por essa capacidade de geração renovável.
Para se ter ideia, a eletricidade produzida por hidrelétricas ( hidráulica) representa 67,1% da geração de 25 de outubro medida pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).
Neste ranking, a geração eólica (vento) vem em segundo lugar (15,8%), seguida da geração térmica (12,3%).
Ranking de fontes de geração (em 25/10/22)
Fonte: ONS
O peso da energia termoelétrica
Ocorre que para manter essas fontes geradoras é preciso mais do que disponibilidade de água, vento ou conversão de energia térmica em energia elétrica.
Aliás, essa energia térmica é bem estratégica para a matriz energética brasileira por garantir oferta o ano todo, ao contrário das hidrelétricas, que dependem de água, e das eólicas, dependentes de vento.
Veja o caso da energia termoelétrica feita da biomassa da cana-de-açúcar.
Chamada de bioeletricidade, ela é estratégica. Entre 2019 e 2021, por exemplo, a geração acumulada (109.9 gigawatts-hora) “seria suficiente para suprir o consumo de energia elétrica do mundo por quase dois dias, a União Europeia por 14 dias, os EUA por 10 dias, a China por sete dias e a Argentina por quase um ano”, relata Zilmar Souza, gerente de bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA).
Estratégica, não?
A bioeletricidade segue a fórmula da energia termoelétrica: obtida por meio da conversão de energia térmica em energia elétrica.
Em tempo: esse processo ocorre dentro das usinas termoelétricas e tem início com a queima de um determinado material, caso da biomassa da cana, para obtenção de calor.
Na sequência, esse calor aquece a água presente em uma caldeira, transformando-a no vapor que move as turbinas para acionamento dos geradores, encarregados, enfim, de produzir a eletricidade (leia aqui mais a respeito).
Entra aí um detalhe: em seu processo, a caldeira opera em altas temperaturas.
É assim: a tubulação de vapor é direcionada ao forno da caldeira, área que normalmente opera entre 1.300 a 1.600 graus Celsius.
Para se ter ideia do peso dos 1.600 graus, eles equivalem a temperatura global do planeta prevista em função do efeito estufa (leia aqui), caso o aquecimento não seja combatido.
Diante tanto calor, o que não pode ocorrer é problemas com a caldeira em funcionamento, certo?
Sim, por isso é preciso redobrar os investimentos pela segurança do equipamento.
Entre os acessórios de segurança estão os cabos de alta temperatura.
Eles precisam ser resistentes a ácidos, bases, solventes, óleo e petróleo, além, claro, de enfrentar a chama.
A PanElectric, por exemplo, disponibiliza solução de linha de cabos de alta e baixa temperatura específica.
“É composta por cabos de cobre nu, estanhado ou niquelado, isolados em diversos tipos de polímeros resistentes à temperatura", divulga a empresa, que é expositora da Feira de Soluções em Automação & Conectividade e Equipamentos Elétrico e Eletrônicos (FIEE), programada para 18 a 21 de julho de 2023 em São Paulo (leia mais aqui).
Enfim, cabos como os da PanElectric são prioritários para garantir o pleno funcionamento de caldeiras, que são tão estratégicas na geração de energia elétrica.
Equipamentos como caldeiras têm sido cada vez mais recrutadas para gerar energia elétrica. Elas podem inclusive funcionar na entressafra das usinas de cana, sendo abastecidas com resíduos de cana ou outras biomassas. Ocorre que as caldeiras operam em alta temperatura. E, assim, exigem 'acessórios' confiáveis para a produção de energia. Ideia é contar neste conteúdo a importância de cabos devidamente adaptados à situação de alta temperatura. Expositor da FIEE (Pan) fornece tal solução.