Por que ficou ainda mais estratégico conter risco de explosão em áreas classificadas

Custos de produção em alta pressionam empresas industriais a investirem em proteções eficazes

Da Redação

 

Os custos globais de diferentes segmentos industriais avançam e, entre os motivos, está a guerra Rússia-Ucrânia, países fornecedores de petróleo, gás e de insumos.

Se a situação acende a luz amarela no geral, a preocupação é ainda maior entre empresas industriais com áreas classificadas com risco de explosão. Entre essas estão, por exemplo, as que operam dutos de gás ou óleo.

Aqui, cresce - e muito- a pressão por uma gestão precisa e eficaz para conter custos. No mais, tão estratégico quanto é evitar paradas de produção.

Vale destacar que a "área classificada” é a região que possui possibilidade de ocorrência de atmosfera explosiva.

Por sua vez, “atmosfera explosiva é definida como a mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de vapores ou gases inflamáveis, na qual, após a ignição, permite a propagação da chama de forma auto-sustentada", relata em estudo o engenheiro eletricista Estellito Rangel Junior.

Mais: a atmosfera explosiva está devidamente regulada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas.

 

Dados específicos

 

Em seu relato, o engenheiro eletricista lembra que “como os desenhos de classificação de áreas também são consultados para a elaboração dos procedimentos de segurança na operação e na manutenção da unidade, é imprescindível que eles sejam elaborados com base nos dados específicos de cada planta industrial.”

Além dessa especificidade, é bom lembrar que com o oxigênio presente no ar, basta reunir outros dois elementos (combustível + centelha) para que se produza a explosão.

É certo que um equipamento pode, por aquecimento de superfície, atingir a temperatura de inflamação do gás ou do pó, e causar a ignição do combustível.

Sim, a situação é pra lá de complexa.

Tão complexa quanto a diversificação de segmentos das plantas industriais.

Tome o caso das companhias que usam dutos para a condução de óleos e gases combustíveis.

Trata-se de um segmento que requer uma série de cuidados especiais, seja devido às características das instalações ou à inflamabilidade do que é transportado.

“As grandes extensões de dutos favorecem a exposição destes às descargas atmosféricas”, atestam em estudo Fábio Barros , João Gervásio, Marco Chaves e Wagner Barbosa.

“A instalação desses dutos sob linhas de transmissão os sujeita às faltas desses sistemas bem como à indução de corrente alternada em regime permanente”, explicam.

“Assim, o uso de protetores contra surtos elétricos, além de importante devido às inúmeras causas que cercam o sistema, está associado a uma escolha cuidadosa da tecnologia que será utilizada.”

Prosseguem lembrando que “essa escolha deve ser realizada visando compatibilizar o uso deste protetor aos níveis de proteção necessários ao sistema de dutos, os tipos de surtos elétricos que poderão atingir esse sistema, a intensidade desses surtos e o correto funcionamento do sistema de proteção catódica.”

Em resumo, é um desafio e tanto para tais companhias, que precisam triplicar os aportes contra riscos de explosão.

Por outro lado, o mercado brasileiro detém soluções e equipamentos para essa clientela.

 

Confira 3 soluções à disposição

 

Listamos a seguir 3 desses ‘anjos da guarda’ para garantir a integridade das áreas classificadas. Eles são produzidos e ofertados no Brasil pela Obo Bettermann, fabricante de mais de 30 mil produtos para instalações elétricas.

Centelhador:

Com certificações internacionais e do Inmetro para áreas classificadas (EX), o Centelhador para juntas isolantes 480 oferece isolação galvânica entre instalações elétricas, prevenindo corrosão eletroquímica e fornecendo condução de corrente, além de oferecer ligação equipotencial.

Conforme a Obo, propicia alta segurança em áreas definidas, aos sistemas de proteção catódica em tubulações, tanques, navios, plataformas e outros.

Protetor para juntas:

O Protetor para Juntas Isolantes EX ISG H, conforme o fabricante, reduz significativamente o risco de explosão em áreas classificadas.

MCD 50 B:

Assim como o Protetor para Juntas, o MCD 50 B da Obo protege os equipamentos contra descargas atmosféricas. E, consequentemente, evita paradas de produção.