5 preocupações de executivos sobre o atual ambiente de nuvem

Armazenamento de dados levanta uma série de questões 

Crédito da imagem: Joshua Sortino-Unsplash

A ‘nuvem soberana’ avança e, com ela, vêm as dúvidas.

Antes de mais nada, vale relatar que o conceito de ‘nuvem soberana’ refere-se à armazenagem dos dados de uma organização em servidores dentro da jurisdição do país em que se está localizado.

Diante disso, são levantadas várias questões, das relacionadas à segurança, privacidade e soberania dos dados.

Mas quais são as principais prioridades das organizações quando se trata de soberania na nuvem?

É do que trata o estudo “A jornada para a soberania na nuvem - Avaliando o potencial da nuvem para promover a transformação e gerar confiança” da consultoria Capgemini.

Divulgado em fevereiro de 2024, o trabalho reúne entrevistas de executivos de 1 mil organizações globais e análise de mais de 50 exemplos de soberania na nuvem, com potencial de crescimento, complexidade e benefícios oferecidos.

Conforme a consultoria, empresas e governos estão se concentrando em questões de soberania na nuvem. 

 

Soberania atrai?

Sim, o estudo destaca que mais da metade (52%) das empresas planeja incluir a soberania em sua estratégia geral de nuvem ao longo dos próximos meses. Mas muitas se concentram, principalmente, na localização de dados. 

 

Ajuda no compartilhamento? 

A maioria das empresas participantes do estudo (60%) acredita que a estratégia de nuvem facilitará o compartilhamento de dados com parceiros confiáveis, enquanto 55% dizem que ela abrirá mais oportunidades de colaboração e 63% pensam que

proporcionará um ambiente seguro e confiável de armazenamento de dados. 

 

Mas e as dúvidas? 

Há dúvidas e preocupações com o sistema atual.

O trabalho da Capgemini lista 5 delas que geram insônia em muitos executivos mundo afora.

Vamos a elas: 

1 - Preocupações de segurança ou resiliência relacionada ao fornecedor da nuvem aflige 73% dos entrevistados.

2 - Para 69%, a preocupação é com a exposição potencial a leis extraterritoriais e/ou possibilidade de acesso aos dados por governos estrangeiros, devido à localização de origem do fornecedor.

3 - 68% estão aflitos com nenhuma transparência ou controle sobre os dados na nuvem.

4 - Para 68%, a preocupação é com a não-interoperabilidade dos dados/aplicações.

5 - Enfim, a dependência operacional de fornecedores baseados fora da jurisdição do país/região atormenta 67% dos entrevistados. 

 

Dicas para entrar de vez na soberania 

Em que pesem as preocupações listadas anteriormente, o estudo da consultoria, como descrito, revela que as empresas apostam na nuvem soberana.

 

Dicas da Capgemini:

-       Para formular sua estratégia de soberania, as empresas devem, antes, definir seus objetivos e garantir uma “visão corporativa” dos seus dados.

-       Daí, então, devem avaliar os fornecedores de nuvem pelo prisma de soberania, inclusive de dados, operacional e técnica.

-       Também devem se alinhar para compor uma arquitetura flexível e desenvolver seu potencial.

Enfim, as empresas que tomam a iniciativa de definir, avaliar, alinhar e desenvolver esses elementos de soberania na nuvem, em sua infraestrutura de nuvem, controlarão com sucesso o risco regulatório e irão gerar confiança e vantagem competitiva na era digital.