Por Delcy Mac Cruz

Trata-se da NANOCUBIC, capaz de armazenar o equivalente a 200 filmes de duas horas

Crédito da imagem: Joshua Sortino/Unsplash

Investir em tecnologia eficiente de armazenamento de dados não é novidade nenhuma entre as empresas eletroeletrônicas. A questão é em qual tecnologia fazer o investimento, já que as opções são variadas.

Tem mais: com os orçamentos enxutos, toda economia nesse aporte é pra lá de estratégica. 

Players como a IBM oferecem cartuchos de fita focados em auxiliar os Data Centers corporativos a satisfazer as demandas crescentes de retenção, de segurança e de disponibilidade de dados. 

Um dos modelos é o 3592 que, relata o fabricante, suporta a reutilização de mídia ativando a unidade para reformatar e fazer upgrade dos cartuchos de mídia de geração anterior.

“Significa que cartuchos de mídia existentes alcançam desempenho e capacidade melhorados, o que ajuda a reduzir o impacto de um upgrade de subsistema de fita”, divulga a IBM.  

Não é só. 

O Cartucho 3592 incorpora a tecnologia NANOCUBIC, desenvolvida pela Fujifilm.

Exemplo da NANOCUBIC: imagine um cartucho de dados, pequeno suficiente para ser colocado em um bolso de camisa, que é capaz de armazenar:

- o equivalente a 200 filmes de duas horas, 

- 50.000 árvores transformadas em papel, 

- 100.000,000 páginas de bobina 

- ou todos os filmes de raio X em um grande hospital! 

“A tecnologia NANOCUBIC torna isso possível”, relata a Fujifilm, expositora da FIEE, principal feira de soluções em Automação & Conectividade e Equipamentos Elétrico & Eletrônico, e programada entre os dias 18 a 21 de julho de 2023 na São Paulo Expo.

Aplicações da tecnologia de fita

Segundo a Fujifilm, da tecnologia ATOOM à NANOCUBIC, permite-se todos os tipos de aplicações de negócios através da tecnologia de fita. 

Atualmente, relata, encontra-se a fita em qualquer lugar onde houver informações armazenadas eletronicamente. 

Exemplos: operações de caixa de bancos são gravadas em fita para fornecer um registro permanente aos auditores. 

Nos EUA, o U.S Census Bureau armazena seus dados em fita; companhias de seguros armazenam dados dos segurados em fita; a NASA armazena dados de voos espaciais em fita. 

Enfim, até mesmo os dados de Previdência Social dos EUA são armazenados em fita.

Proteção 

Atualmente, cada vez mais empresas têm a necessidade de proteger dados essenciais aos negócios e implementar soluções de recuperação de desastres. 

A fita é a mídia de preferência para o backup de dados, no caso de falhas de sistemas, e a tecnologia NANOCUBIC, segundo a Fujifilm, tornará isso ainda mais possível e fácil de implantar para empresas de todos os tamanhos.

Mais: disco de 1,5 GB

Além do Cartucho de Fita TotalStorage Enterprise 3592 da IBM, a Fujifilm também se associou à Iomega para oferecer um disco de 1,5 GB para ser utilizado como um dispositivo da plataforma de tecnologia de captura digital, para futuros produtos de entretenimento digital. 

Além disso, a StorageTek, um dos principais desenvolvedores de unidade de fita para o mercado de fitas para empresas, anunciou recentemente que fará parceria com a Fujifilm para utilizar a tecnologia NANOCUBIC para ajudar a desenvolver essa próxima geração de unidades de fita de classe empresarial. 

Não para por aí. 

A Fujifilm relata estar moldando a indústria de armazenamento de dados nos próximos anos. 

Além da fita para miniarmazenamento e empresarial, as aplicações em desenvolvimento incluem: fita magnética de armazenamento, tanto para os formatos de digitalização helicoidal quanto de gravação digital, unidades de disco flexível de alta capacidade e fita de vídeo digital de alta definição e longa duração para transmissão e uso caseiro.

“A capacidade e níveis extraordinários de desempenho, que podem ser alcançados através da inovação em tecnologia NANOCUBIC, vêm em um momento quando a demanda corporativa por soluções de armazenamento de dados parece insaciável”, destaca a Fujifilm.