Cibersegurança: por que o risco de vulnerabilidade segue preocupante, mesmo com tantos investimentos
Cobranças são cada vez maiores sobre os líderes de segurança da informação
Crédito da imagem: Rawpixel-Freepik
Apesar dos investimentos globais feitos e anunciados pelas corporações, o risco apresentado pelas vulnerabilidades de cibersegurança nunca foi tão grande.
É o que destaca levantamento da americana FTI Consulting, feito com 787 executivos seniores ocupantes das maiores posições de empresas com mais de 500 funcionários de dez países, entre eles o Brasil.
Pois esses executivos, que integram o nível C-Level, atestam que hoje os líderes de segurança da informação (os CISOs) assumem maior responsabilidade pelo risco de cibersegurança por parte dos reguladores, investidores e outras partes interessadas.
O que fazer a respeito?
Buscar respostas a essa pergunta é um dos motivos do levantamento.
O blog FIEE lista a seguir 6 destaques do trabalho da FTI.
Confira:
1 - Apreensão: no Brasil, mais da metade (59%) dos chefes de segurança da informação (os CISOs) veem o tema da proteção digital com apreensão, contra 39% da média global.
2 - Incompreendidos: os CISOs são responsáveis pela prontidão cibernética da organização, têm papel crucial na resposta a incidente, porém ocorre que às vezes se sentem incompreendidos pela alta liderança.
3 - Essa falta de comunicação entre CISOs e os executivos de maiores posições é constatada, atrapalha ações e investimentos, mas, conforme o levantamento, pode ser desenvolvida e solucionada.
4 - Exemplo dessa situação: 39% do alto escalão no Brasil alega terem mais trabalho de perceber um ‘retorno tangível’ sobre o investimento feito na proteção de sistemas, contra 31% na pesquisa global.
5 - Destaque: seja no Brasil como nos demais países, mais de 90% dos executivos relatam que as questões de cibersegurança ganharam mais destaque nos últimos 12 meses e estão alocando recursos extras para a prevenção de ataques de hackers.
6 - Expectativa: os executivos seniores atestam no levantamento que promovem aumento médio de 23% nos orçamentos de cibersegurança entre este ano e 2025 e de 36% nos próximos três a cinco anos.