Como a 5G acelera aplicações IoT na indústria eletroeletrônica  

Tema integra a programação da FIEE, que acontece entre 18 a 21 de julho em São Paulo.

Crédito da imagem: Umberto na Unsplash

Não é novidade dizer que a quinta geração de redes móveis (5G), em implantação no país, impulsiona também aplicações de Internet das Coisas (IoT).

Mas quais dessas aplicações de IoT são referências para a indústria eletroeletrônica? 

Antes de mais nada, vale ressaltar que a A IoT estará mais do que presente na 30ª edição da Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia, Automação e Conectividade (FIEE), que acontecerá de 18 a 21 de julho, em São Paulo.

No evento, o tema estará entre os que serão discutidos durante as mais de 100 horas de conteúdo técnico de relevância e alto valor agregado para a indústria.

A IoT também está entre os destaques do Fórum AbineeTEC 2023 e as quatro arenas de conhecimento que receberão os principais especialistas do país e do exterior para debater temas atuais, além de apresentar cases e experiências relacionadas às inovações e tendências. 

E como a 5G viabiliza aplicações IoT?

Um exemplo está na Indústria 4.0, conceito que, em resumo, representa a automação industrial e a integração de diferentes tecnologias como inteligência artificial (IA), robótica, computação em nuvem e Internet das Coisas (IoT). 

Por ter entre suas características a baixa latência, a 5G permite uma comunicação rápida e confiável entre máquinas, permitindo, por sua vez, a criação de fábricas inteligentes e altamente eficientes. 

É certo que a implementação com eficiência depende - e muito - da também eficiente implantação da quinta geração no país. 

Em linha com este ritmo, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) relata que 1.423 municípios têm a faixa de 3,5 GHz liberada, o que soma 138 milhões de habitantes, ou 64,7% da população. 

 

Pelo visto, a quinta geração segue avançando. 

 

E, como a indústria eletroeletrônica está presente junto ao consumidor, ela mais do que necessita dessa infraestrutura de instalação. 

No mais, vale descrever aplicações de IoT que podem ser turbinadas com a 5G. 

Entre elas estão as smart cities (cidades inteligentes). 

A indústria eletroeletrônica está a postos para gerar ingredientes dessas cidades como sensores inteligentes para monitorar o tráfego, o consumo de energia e, entre outras, a segurança pública. 

Vale ressaltar, nessa lista de aplicações, a Indústria 4.0: com a baixa latência da 5G, permite-se uma comunicação rápida e confiável entre máquinas. 

Saúde: a conexão via 5G pode - e de forma rápida - revolucionar a forma como os cuidados médicos são entregues. A possibilidade do tempo real agiliza o monitoramento remoto de pacientes, entre outros exemplos. 

A conectividade da quinta geração também é prioridade para viabilizar veículos autônomos e para gerar mais segurança no transporte em geral. 

Com a combinação de IoT e 5G, a indústria eletroeletrônica também pode ajudar a implementar a agricultura inteligente, por meio, por exemplo, de sensores que, conectados à internet, podem coletar dados sobre solo, clima e avanço das plantas, o que resulta em gestão mais precisa e personalizada. 

A lista de exemplos citados anteriormente só confirma a presteza que a IoT, via 5G, pode fazer com que a indústria eletroeletrônica ajude ainda mais o Brasil a avançar. 

Nem tudo, porém, está definido. E faltam ajustes para que essa implementação se dê de forma rápida. Temas como estes, aliás, estão na programação de discussões da FIEE, o que exemplifica ainda mais a prioridade da feira.