Tecnologia, que também é empregada em telas de celulares e de monitores, garante qualidade nas imagens 

Imagem: VecStock na Freepik  /  Delcy Mac Cruz

As telas de TV com painéis OLED começam a transformar a indústria de aparelhos de televisão também no Brasil.

E essa transformação se dá por conta da qualidade da imagem.

Em termos comparativos, a tecnologia LCD permite imagens que podem ficar cinzas, borradas ou sem contraste. Isso resulta da falta de controle mais apurado em brilho, contraste e cor.

Por sua vez, tecnologias como a OLED (Organic Light-Emitting Diode, do original em inglês) geram mais eficiência em termos de qualidade.

Como é a OLED: em resumo, essa tecnologia é um tipo de tela que usa pixels (pontos) auto iluminados, onde cada ponto emite a sua própria luz ao receber corrente elétrica, o que dispensa a exigência de uma luz de fundo separada.

Com isso, são gerados contrastes mais intensos.

Enfim, sua aplicação promove painéis com cores vibrantes e preto verdadeiros sem que seja preciso a retroiluminação.

Histórico da tecnologia: ela ganhou vida em 1987 com a Kodak, primeira empresa a desenvolver uma tela OLED funcional.

Entretanto, os consumidores tiveram acesso em 1997 por meio da japonesa Pioneer. Já em 2007 o modelo XEL-1, da Sony, foi a primeira TV OLED do mercado.

Avanço global

De lá para cá, a OLED cresceu no mercado global juntamente com tecnologias como a QLED (Quantum Dot Light-Emitting Diode, do original em inglês).

Essa usa camada de pontos quânticos (partículas semicondutoras microscópicas) para emitir cores mais puras, vibrantes e com maior brilho. Ela já representa evolução das TVs LED tradicionais.

Assim como elas, outras tecnologias chegarão ao mercado de painéis de TVs e, também, de telas de monitores e celulares.

No caso da OLED, em particular, o mercado global galopa em crescimento.

Levantamento da empresa de pesquisa de mercado Grand View Research, que tem sede na Índia e nos EUA, destaca que, em 2024, o tamanho do mercado global de telas OLED foi estimado em US$ 44,39 bilhões.

A estimativa da Grand View é de que esse mercado deve atingir globalmente US$ 191,86 bilhões até 2033. Significa uma taxa composta anual de 20,1% entre 2025 e 2033.

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Esse crescimento tem uma explicação: o aumento do investimento e da demanda por produtos eletrônicos com essa tecnologia representa um caminho sem volta.

E esse avanço certamente integra a indústria eletroeletrônica no Brasil.