Como prolongar a vida útil dos semicondutores usados em sistemas como a Ethernet

Como prolongar a vida útil dos semicondutores usados em sistemas como a Ethernet

Materiais podem seguir produtivos por muito tempo, garante fornecedora de soluções que é expositora da FIEE

 

Imagem: Freepik  /  Delcy Mac Cruz 

O emprego de semicondutores na indústria eletrônica cresce sem parar. O ritmo é tão acelerado que os fornecedores desses materiais se adaptam conforme as aplicações migram para novas tecnologias.

Preciosos por mudar com facilidade a condutividade elétrica intermediária entre condutores e isolantes, os semicondutores são essenciais seja para a indústria eletrônica, seja em componentes especializados.

Motivo: eles têm capacidade de controlar o fluxo de corrente elétrica através da alteração de condições como temperatura, pressão ou campo elétrico.

 

Mas e a vida útil dos semicondutores?

Está aí um problema.

 

Dispositivos utilizados em barramento CAN, RS-232, RS-422, RS-485 e tecnologias maduras semelhantes estão no fim da curva de vida útil.

Conforme isso ocorre, os fornecedores reduzem a produção, otimizam linhas de produtos e descontinuam gradualmente produtos obsoletos.

 

Significa, então, que não há como prolongar a vida útil?

Sim, há como prolongar a vida útil dos semicondutores.

Com planejamento e gestão cuidadosos, produtos existentes podem permanecer em produção por muito tempo após um fornecedor declarar um componente como obsoleto.

 

Entre essa soluções estão as da Rochester Electronics, expositora da FIEE (Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia, Automação e Conectividade), que será realizada entre os dias 9 e 12 de setembro no São Paulo Expo, na capital paulista.

Leia aqui sobre o que a Rochester irá apresentar na FIEE.

 

A FIEE 2025 abriu o credenciamento de visitantes (saiba mais aqui)

 

Suporte de vida útil estendida

A Rochester destaca em nota que oferece suporte de vida útil estendida a uma ampla variedade de clientes e aplicações há mais de 40 anos, bem como suporte para a transição de interfaces seriais legadas para Ethernet.

A Ethernet domina as aplicações de rede há décadas devido ao seu excelente desempenho em taxa de dados.

Aplicações industriais e automotivas estão incorporando sensores de desempenho mais alto e sistemas intensivos em dados, o que torna o desempenho da Ethernet cada vez mais vantajoso.

À medida que aumentam os projetos de Ethernet, tecnologias seriais mais antigas são descontinuadas ou relegadas a funções de nicho.

Aplicações com ciclos de projeto longos devem monitorar a cadeia de suprimentos de dispositivos seriais utilizados por aplicações maduras.

 

Inventário de 27 milhões de unidades

A Rochester tem um inventário de 27 milhões de unidades que abrange 3800 combinações de part numbers de dispositivos projetados para aplicações de barramento CAN e serial legado.

“Nosso inventário é 100% autorizado, rastreável, certificado e garantido. Ele é proveniente de fornecedores essenciais, incluindo Analog Devices, Infineon, NXP, Texas Instruments e Renesas, que são do setor e que também fomentam avanços em projetos de Ethernet”, destaca a empresa.

Essas parcerias permitem que a Rochester ofereça suporte a novas tecnologias, mas mantendo a produção de 47 part numbers tornados obsoletos pelos fornecedores originais por meio de armazenamento de wafers e acordos de fabricação licenciada, como o controlador CAN 82527 da Intel.

“Isso assegura que clientes possam continuar a produção, mesmo quando soluções competitivas são descontinuadas.”