Como o mercado de tecnologia e de bens duráveis avança, mesmo com os desafios econômicos 

Como o mercado de tecnologia e de bens duráveis avança, mesmo com os desafios econômicos 

Indicadores indicam crescimento de categorias como eletrônicos, que integram a FIEE, que será realizada em setembro no São Paulo Expo

Delcy Mac Cruz   /  Imagem: Macrovector no Freepik

Os desafios econômicos no Brasil, entre eles os juros altos, não deverão afetar o desempenho positivo do mercado eletroeletrônico neste ano.

Há indicadores nessa direção que revelam otimismo.

É o caso, por exemplo, do setor de Tecnologia e Bens Duráveis (Tech & Durables), que engloba categorias como eletrodomésticos, eletrônicos, informática e telecomunicações - categorias que integram a FIEE (Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia, Automação e Conectividade), que será realizada entre os dias 9 e 12 de setembro no São Paulo Expo, na capital paulista.

 

Adaptação

 

“Mesmo diante de desafios econômicos, o setor mostra resiliência e capacidade de adaptação”, destacou Mateus Rabelo, gerente sênior de Customer Sucess na NielsenIQ (saiba mais aqui).

Segundo o executivo, o setor de T&D registrou aumento de 4% em volume de vendas no primeiro quadrimestre de 2025.

Esse avanço foi puxado pela linha branca e portáteis.

 

Previsões

 

Assim como Rabelo, outros especialistas estimam que o segmento de eletros deve fechar 2025 com expansão no volume de vendas em relação ao ano anterior.

É que o último trimestre do ano costuma ser decisivo para o balanço final, embora o contexto mundial e local deve exigir atenção.

Enfim, a indicação é que o mercado de eletros deve crescer 5% neste ano ante 2024.

 

Motivos da previsão de mercado crescente

 

Veja o caso dos tablets. O Brasil possui mais fabricantes e o produto tem uso profissional e de lazer, ou seja, é multifuncional - o que amplia o leque de possibilidades de venda.

Já a linha branca registrou alta de vendas no primeiro trimestre, da ordem de 5%, e deverá registrar novo aumento até dezembro por conta da troca dos produtos, que, segundo especialistas, é cíclico e ocorre a cada seis ou sete anos.

Há, também, a expansão de vendas dos cooktops, que crescem presença principalmente em imóveis compactos, tendência principalmente em grandes centros urbanos.

Enfim, há o mercado de aparelhos de ar-condicionado e de ventiladores, cujo desempenho de vendas deve seguir aquecido assim como seguem aquecidas as temperaturas.

 

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