Por que as soluções de segurança devem crescer junto da frota de veículos elétricos
Por Delcy Mac Cruz
Frota de modelos movidos a eletricidade já passou de 100 mil em circulação no Brasil
Crédito da imagem: Michael Fousert on Unsplash
Que a eletricidade será protagonista na chamada mobilidade, isso é apenas questão de tempo. Movimentar veículos sem emitir gases de efeito estufa (GEEs), geradores do aquecimento global, é compromisso de quase 200 países signatários do Acordo de Paris, realizado em 2015.
Entretanto, as turbulências mundiais decorrentes, dentre outras, da invasão da Rússia na Ucrânia, ajudaram a frear as metas de redução das emissões.
Entre os motivos dessa pisada no freio estão a escassez e os altos preços do gás natural, empregados principalmente em países da Europa, que entram no inverno.
Como substituto do gás, entram geradores de energia movidos a óleo combustível e a diesel - altamente poluentes.
Em resumo: enquanto houver turbulência, dificilmente as metas de descarbonização serão efetivadas.
Mas tudo é uma questão de tempo.
No entanto, independente disso, a mobilidade será, sim, ditada pela e-mobilidade, ou mobilidade elétrica.
Frota chega a 100 mil
É aí que entram os veículos puramente elétricos ou eletrificados, também conhecidos por híbridos (quando rodam com eletricidade ou outro combustível).
Seja de um ou de outro, os modelos movidos a eletricidade também avançam na frota brasileira.
Para se ter ideia, no fim de julho o Brasil superou a marca histórica de 100 mil veículos eletrificados em circulação, relata a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).
Em tempo: essa frota foi alcançada em menos de uma década, já que a série histórica do setor começou a ser apurada em 2012.
É aí que entra uma prioridade: a segurança dos itens que compõem esses veículos.
Entre eles estão os isolamentos, que podem ocasionar danos e acidentes se não foram eficazes do ponto-de-vista de segurança.
Na verdade, os isolamentos integram as soluções de segurança.
Tradicional produtora de especialidades químicas, a multinacional de origem alemã Elantas, com mais de 10 anos no mercado da América do Sul, é líder no mercado de materiais de isolamento e proteção elétrica.
Como ela opera nesse crescente mercado?
Sua carteira de produtos oferece uma vasta gama de materiais de proteção e isolamento elétrico que podem ser encontrados no motor, no trem de força, na bateria e noutros componentes eletrônicos de um veículo.
É aí que entram diferentes produtos químicos para fornecer o produto com as melhores propriedades para a aplicação.
Por sua vez, esses atuam, por exemplo, na interface térmica.
A Elantas oferece materiais de interface térmica para a gestão do calor - uma vez que o sobreaquecimento pode reduzir a vida útil, o desempenho e a segurança do equipamento - bem como revestimentos isolantes, e materiais de fundição e envasamento para o isolamento elétrico dos componentes.
Enfim, soluções de segurança são tão prioritárias quanto o próprio avanço do mercado de veículos eletrificados.
Isso vale para o Brasil, onde os modelos importados predominam na frota, mas as montadoras começam a produzir seus elétricos e eletrificados.