Leilão de linhas de transmissão de energia abre oportunidades para fornecedores de bens e serviços
Leilão de linhas de transmissão de energia abre oportunidades para fornecedores de bens e serviços
Evento está programado para o dia 27 de setembro e prevê investimentos de R$ 3,3 bilhões
Foto: Divulgação / Delcy Mac Cruz
Os fornecedores de equipamentos para transmissão de energia elétrica aguardam com expectativa o leilão de licitações que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Programado para o dia 27 deste mês de setembro, o certame irá licitar a construção e a manutenção de 784 quilômetros em linhas de transmissão e de 1 mil megavolt-ampères (MVA) em capacidade de transformação.
O leilão também oferece a continuidade da prestação de serviço público de 162,9 km de linhas de transmissão e 300 MVA em transformação.
No todo, o certame prevê investimentos avaliados em R$ 3,35 bilhões.
Eletroeletrônicos - Para se ter ideia, na cadeia de transmissão de energia entram, entre outros, torres, isoladores e subestações.
Por sua vez, esses também requerem bens e serviços de fornecedores eletroeletrônicos representados pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
Entre os setores de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, a entidade possui 87 associados (clique aqui para conferir a lista).
Detalhes sobre o leilão - Ele será realizado na sede da B3, em São Paulo, com a oferta de três lotes em seis estados. São eles: Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Santa Catarina.
Segundo a Aneel, a expectativa é de criação de 7.060 empregos diretos para as obras e a manutenção dos empreendimentos (clique aqui para mais detalhes).
Raio X do leilão
Raio X do leilão
Fonte: EPE / Delcy Mac Cruz
Rio Grande Sul - Originalmente, o leilão previa quatro lotes, mas o de número 2, com empreendimentos no Rio Grande do Sul, foi retirado por determinação do Ministério de Minas e Energia (MME).
Motivo: foi pedido novo estudo do traçado das linhas de transmissão e da localização das subestações inicialmente previstas, que, conforme a Aneel, será produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do MME.
No caso, a justificativa é de que os locais onde seriam instalados os empreendimentos foram severamente afetados pelas inundações verificadas no Rio Grande do Sul em abril último.
“Foram identificados nesses pontos interferências de manchas de cheias e proximidade de deslizamentos”, destaca a Aneel.