Subestações de energia: por que elas são prioritárias aos grandes consumidores
Escrito por Delcy Mac Cruz
Entre outras soluções, elas garantem segurança à rede elétrica
Crédito da imagem: Casey Horner/Unsplash
Grandes consumidores de energia elétrica, como indústrias e centros comerciais, sabem da importância de ter subestações. Na verdade, elas são para lá estratégicas para quem está em classes de tensão acima de 88 mil Volts (V). Entre outras funções, cabe a esses equipamentos aumentar ou diminuir - de forma segura - a tensão da energia que será injetada na rede elétrica da unidade consumidora (leia mais a respeito delas aqui).
Não é de hoje que as subestações e transformadores são comuns entre os grandes consumidores de energia. Mas de anos para cá, as distribuidoras, que são responsáveis pelo atendimento a clientes de baixa tensão (inferior a 2,3 mil V), passaram a limitar aumentos de demanda fora das obrigatoriedades estabelecidas pela regulação. Até alguns atrás, como a oferta de geração de energia superava com folga a demanda, caso houvesse picos eventuais de consumo (independente do nível de tensão) eles eram normalmente atendidos.
Mas a situação mudou.
Isso porque com mais maquinários e evolução tecnológica, os consumidores de alta tensão podem exigir de hora para outra mais demanda. E se o sistema não der conta?
A saída para conter a possibilidade do problema é os consumidores investirem em subestações, com o objetivo de suprir suas demandas. Tem aí os custos de implantação, que impactam no caixa das empresas. Mas é inevitável: tais aportes precisam estar no radar diante das projeções de crescimento.
Gestão de suporte é obrigatória
Quer dizer que uma vez implantada a subestação e o problema está resolvido?
Em partes. Isso porque mesmo devidamente instalada, seja na modalidade interna (dentro da unidade consumidora) ou externa, ela requer uma gestão sequencial de suporte. Exemplos:
precisa de cuidados e manutenção que busquem assegurar o fornecimento contínuo de energia, evitando a paralisação do empreendimento
necessita evitar que acidentes elétricos ocorram por conta de falta de manutenção
o ideal é ter plano de manutenções programadas de natureza preventiva, preditiva e corretiva
sem esse plano, as manutenções sempre serão de caráter emergencial e, aí, quase sempre resultam em cortes no fornecimento de energia
nem é preciso indicar aqui, mas lá vai: o suporte técnico deve ser requisitado uma vez ao ano (pelo menos), assim como revisão geral também é recomendada.
A prioridade do aterramento
Não é só.
É preciso, também, investir no sistema de aterramento das subestações. Qual o motivo? Esse sistema é quem garantirá níveis de curto-circuito fase-terra seguros o suficiente para permitir a atuação da proteção da retaguarda. Ou seja: é preciso garantir a segurança para que os equipamentos da subestação funcionem de forma plenamente segura. Para tanto, há exigências técnicas e normativas estabelecidas e vigentes.
Na verdade, o sistema de aterramento de uma subestação é composto de vários aspectos, englobando muitos dados e características tanto elétricas como também conhecimentos específicos de outras áreas, como as do solo.
Assim, é necessário ter o conhecimento e a influência de todos os aspectos que compõem o sistema de aterramento. Sim, são responsabilidades que um profissional capacitado dá conta do recado.
Expositores da FIEE oferecem soluções
Produtos para aterramento do Grupo Intelli, que expõe na FIEE
Quem quiser conhecer de perto serviços de aterramento de subestações, poderá visitar estandes de fornecedores durante a FIEE.
Principal feira de soluções em Automação & Conectividade e Equipamentos Elétrico & Eletrônico, e programada entre os dias 18 a 21 de julho de 2023 na São Paulo Expo, a FIEE terá fornecedores de soluções em aterramento.
É o caso, por exemplo, do Grupo Intelli, que, além de sistemas de aterramento, também oferece soluções em transmissão de dados e em transmissão e distribuição de energia.
Na carteira de produtos relacionados, o expositor oferece cabos, hastes e conectores para aterramentos.